domingo, 19 de setembro de 2010

A Comunidade

O município de Tubarão, visto de um ponto locado no Centro ou em bairros próximos, como Aeroporto, Oficinas e Vila Moema, que são os mais frequentados tanto pelo moradores da região, como por aqueles que vem simplesmente visitar nossa iluste cidade, nos faz ter uma visão tampada quanto a diversidade social que o município se encontra. Isso mesmo, até nos, estudantes de Arquitetura e Urbanismo, educados e bem nutridos de bagagem social suficiente, ficamos em primeiro momento, um tanto surpresos com as imagens de um quotidiano não antes conhecido de forma tão descarada anteriormente (pelo menos, por nossa parte). Trabalhar dentro da área do Bairro Morrotes nos ajudou a olhar de forma diferente e ampliada quando se trata de realidade.

Abandono


Pavimentação depredada

Construções irregulares

Precariedade na construção civil - apoio técnico


O que foi visto in loco ultrapassa qualquer imaginação ou expeculação sobre o que se sabe sobre nossa realidade. Jornais, revistas e telejornais nacionais que retratam a realidade de nossas metrópoles e megalópole apenas divulgam uma realidade ampliada do que encontramos em menores proporções no bairro - fique atento caro amigo, porque algum ponto da sua cidade pode também estar passando pelas mesmas condições. O problema também é nosso. Ruas não calçadas, ou com calçamento precário, falta de saneamento, insalubridade, construções irregulares, morros ocupados, falta de segurança e uma série de outras questões. O incentivo a um programa social forte, é sem dúvida uma questão a ser discutida, não apenas por meios políticos, mas pela sociedade como um todo, principalmente debatida com as pessoas que vivenciam diariamente na área suas reais necessidades. O legado que nós, meros estudantes de Arquitetura e Urbanismo, estamos tentando transpassar, é um pouco mais credibilidade e insentivo, consciência verde (além de vida cultural, artistica) sobre várias questões, como saúde, meio ambiente, construções alternativas e vida. Trabalhos de qualidade podem sim serem feitos com materiais alternativos, afinal, conseguimos evoluir do adobete e da taipa para o aço, porque não evoluir um pouco mais utilizando outros materiais que nos são atribuidos naturalmente, como o bambú?!...milenarmente utilizado nas construções orientais. Afinal, sem apoio, instrução, insentivo e colaboração....quem cresce?

Nenhum comentário:

Postar um comentário